Arquivo da categoria: Denuncia
PROPAGANDA SOBRE VIOLÊNCIA INFANTIL APRESENTA INFORMAÇÃO QUE SÓ CRIANÇAS CONSEGUEM VER
Com o título “Solo para niños (Só para crianças)”, um display publicitário da ONG espanhola Anar é literalmente o que o nome diz. A peça apresenta um número de telefone para que crianças denunciem agressões. O texto, entretanto, só pode ser visto por crianças ou adultos bem baixinhos. Feito em impressão lenticular (que apresenta imagens distintas, dependendo da posição do suporte em relação a quem vê), o anúncio apresenta na parte inferior as informações que só devem ser vistas pelos pequenos. Quem olha de cima não consegue ver.
Para produzir a peça, a agência responsável, a Grey, tomou como parâmetro a altura média de crianças menores de 10 anos e a de adultos. Para cada campo de visão, ela elaborou uma mensagem.
http: // www. administradores .com. br / noticias / marketing / propaganda-sobre-violencia-infantil-apresenta-informacao-que-so-criancas-conseguem-ver / 75670/
4G: VOCÊ SABE O QUE É E QUANDO PODERÁ USAR ESSA TECNOLOGIA?
Transmitida por modems de iPhones e Smartphones, a internet 3G chegou ao Brasil em 2009 e abriu concorrência entre as operadoras de telefonia móvel para fornecer o melhor serviço de internet aos seus usuários. O padrão foi estabelecido com base na família de normas da União Internacional de Telecomunicações no âmbito do Programa Internacional de Telecomunicações Móveis e alcança até 1 megabit por segundo de velocidade. Entretanto, para o usuário, esse volume passou a não ser mais suficiente e a Anatel iniciou o processo para adesão da geração de internet 4G que promete ser 10 vezes mais rápida, além de melhorar a qualidade dos vídeos vistos em tempo real, sem necessidade de download.
Toda essa expectativa em relação ao 4G aumenta quando se fala de Copa do Mundo, pois será possível, por exemplo, realizar transmissões ao vivo com apenas um celular nas mãos. Entretanto não será tão simples, alerta Marcelo Motta, professor de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia. “O desafio do Brasil é maior do que o da África do Sul, porque, em 2014, os estádios estarão ainda mais cheios de smartphones e tablets.”
O prof. Motta explica que sinal é como uma estrada e os aparelhos como carros que, em grande número, podem congestionar esse meio. Como consequência, os sinais de alguns aparelhos podem ser passados para caminhos alternativos e mais lentos, frequências do 2G. Nesse caso, para sinalizar, em seu gadgetaparecerá a letra “e”, de edge (limite) no aparelho. Nos piores casos, quando o tráfego de dados se coloca acima da média natural, tanto o 3G quanto o 2G ficam congestionados não havendo sinal algum.
As medidas anunciadas para que o Brasil se equipare a países como Estados Unidos e Japão admitem que as operadoras abram os sinais 3,5G. Outra possibilidade está em que, até a Copa de 2014, o sinal LTE (4G) chegue ao Brasil. “A proposta é que todos os sistemas funcionem ao mesmo tempo. Se o 4G ficar congestionado, o sinal vai para o 3,5G e assim por diante”, esclarece Motta.
Embora as empresas estadunidenses usem comercialmente o termo 4G, os japoneses seguem o que sugere a União Internacional de Telecomunicações, órgão da ONU, que considera 4G a conexão com velocidade de download de pelo menos 100 Mb/s. A tecnologia funciona perfeitamente em laboratório, mas ainda faltam alguns anos para chegar às ruas. Um dos principais desafios consiste em reduzir o tamanho do aparelho receptor.
O governo promete o 4G: com 10 megabits/segundo, operará em todas as cidades-sede para a Copa do Mundo, com a abertura de licitação para concessão da tecnologia em abril deste ano. A expectativa é que as operadoras gastem juntas cerca de US$ 18 bilhões, ainda neste ano, na expansão da rede. “O Brasil está atrasado três anos, mas ainda há tempo de instalar as novas redes. Muitas vezes se chega à situação de se ter de investir em inovações sem ao menos obter resposta de experiências anteriores”, conclui o professor.
Fonte: http: // www. maua .br/ infomaua / texto /id / 260
CELULAR E E-MAIL DEPOIS DO EXPEDIENTE PODEM RENDER HORA EXTRA
Lei aprovada no ano passado iguala direito de empregados que trabalham dentro e fora das empresas
SÃO PAULO – A Lei 12.551 aprovada pela presidente Dilma Rousseff no fim do ano passado promete gerar polêmica na relação entre empresas e trabalhadores porque abre uma brecha para o recebimento de hora extra por e-mail respondido ou ligação de celular fora do expediente. Na prática, o texto da lei determina que o uso dessas ferramentas para fins corporativos equivaleria a uma ordem dada pelos empregadores.
Não há consenso entre a classe jurídica sobre como será o entendimento dos juízes e, por enquanto, qualquer decisão vai depender da análise caso a caso.
O fato é que o texto da lei equipara as situações do trabalho tanto fora como dentro da empresa, garantindo todos os direitos trabalhistas para o empregado que, por exemplo, faz home office – daí a discussão sobre hora extra.
O advogado especialista em direito trabalhista, João Armando Moretto Amarante, esclarece que o pagamento ou não de hora extra dependerá da análise de cada caso. A princípio, ele diz, existe o direito desse pagamento adicional, mas o uso das tecnologias de comunicação é subjetivo. “Não significa que o empregado ficou à disposição da empresa o tempo inteiro se ele respondeu um e-mail durante a madrugada”, afirma. Na opinião de Amarante, o pagamento de hora extra por causa da nova lei será exceção.
Para Ana Amélia Camargos, vice-presidente da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP), a lei deixa mais evidente que o trabalho à distância pode implicar num pagamento adicional. “Mas não quer dizer que antes, se fosse provado, o trabalhador não poderia pedir o pagamento de hora extra”, diz.
É importante diferenciar, no entanto, a situação de trabalho à distância daquela em que não há jornada de trabalho, como expresso no artigo 62 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. “O trabalhador que tem atividades eminentemente externas e que não sofre controle de jornada também não tem controle de horas extras”, afirma Geraldo Baraldi, especialista em direito trabalhista do Demarest Almeida. “Agora, se a empresa determina que o empregado fique online em determinado horário, ela está determinando uma jornada e, então, assumindo um eventual pagamento de hora extra”, completa.
Do lado das empresas, Baraldi recomenda mais atenção no momento de estabelecer os termos do regime de trabalho. “Nós já temos recomendado aos nossos clientes que ajustem as políticas de home office com seus empregados”, afirma. Uma das recomendações, ele conta, é limitar o uso de aparelhos corporativos após o expediente.
Nova orientação
O tema é tão polêmico que deve levar o Tribunal Superior do Trabalho a alterar a súmula que trata do sobreaviso, isto é, quando o trabalhador não está a serviço, mas pode ser convocado pela empresa a qualquer momento. Antes, o tribunal não considerava que o uso de aparelhos eletrônicos após o expediente configurava sobreaviso – situações onde o trabalhador tem o direito de receber o equivalente a um terço do pagamento normal por hora trabalhada. Mas a nova lei pode levar a uma mudança de interpretação.
As súmulas do Tribunal são entendimentos sobre aspectos onde a lei não é clara. Assim, os juízes de 1ª instância e os tribunais dos Estados geralmente acolhem esse ponto de vista.
O TST pode considerar que uso de aparelhos eletrônicos configura sobreaviso ou uma situação normal de trabalho. O tribunal pode, ainda, julgar que não é necessário nenhum pagamento extra.
Poema de cliente mobiliza redes sociais
Pedido de novo cartão recebido no Facebook do Bradesco gera 925 likes
Um cliente do Bradesco fez, um pedido no Facebook em forma de poema e postou no mural do banco uma pequena história em que conta como perdeu seu cartão e solicita um novo. A resposta do banco surpreendeu e ganhou repercussão em outras redes sociais, como o Twitter. Em forma de poema, o Bradesco o orienta a procurar sua agência para, pessoalmente, solicitar um novo cartão e cadastrar uma nova senha. Até às 17h de ontem (25), a resposta já registrou 925 likes e mais de 500 comentários no Twitter. A resposta do banco aponta a mudança na gestão de clientes. O fato de não precisar ligar para o banco e abordar a agência de forma divertida, pode ser interpretada como indícios da proximidade entre cliente e empresa.
Segue o poema do cliente:
Banco Bradesco querido Quisto por mim e os meus Tens sua morada paulista Bem na Cidade de Deus Vejam que bela homenagem O próprio Deus concebeu Para a sua cidade O vosso Banco escolheu Eu até que me poria Em alta colina à bradar Peito banhado em verdade Bradesco em primeiro lugar Mas venho por outro motivo O que findou meu sorrir Para por fim ao martírio Um favor vou lhes pedir Plena falta de cuidado Digna de um jabuti Fazendo compras no mercado O meu cartão eu perdi Antes que eu passe fome Faço a solicitação Ao meu Banco preferido PRECISO DE OUTRO CARTÃO!
Resposta dada pelo banco:
Mauro querido cliente Pra você ter outro cartão À sua agência deve ir pessoalmente Mas não será por motivos fúteis Você irá cadastrar uma nova senha E seu cartão chegará em até 7 dias úteis Agradecemos sua compreensão E sempre que precisar Pode contar com a nossa colaboração
Fonte: Cliente SA – 26/10/2011 |
Delator de ministro também é réu em ação judicial
O policial militar João Dias Ferreira, que acusou o ministro dos esportes Orlando Silva, carrega um histórico de acusações. O militar mora em um condomínio de classe média alta em Sobradinho, DF, e tem duas academias na mesma região. Uma delas, em um shopping, considerada de alto padrão. Veja um breve pefil do militar João Dias Ferreira.
Imagens e edição: Kleyton Amorim
GRAÇAS A REPORTAGEM DA REVISTA VEJA remédio para diabetes está em falta no RJ
O Senador Marcelo Crivella repudiou em plenário a reportagem publicada pela Revista Veja na semana passada.
Produto é usado por pessoas sem a doença, como emagrecedor
Rio – Pacientes diabéticos que precisam do remédio Victoza, que vem sendo usado como emagrecedor por pessoas sem a doença, não estão conseguindo encontrar o produtonas farmácias do Rio. Segundo o endocrinologista Ricardo Meirelles, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que atua no Rio, metade dos seus pacientes que usam o Victoza se queixam de dificuldade para comprar a droga.“É patético. O paciente que realmente pode se beneficiar com o medicamento não consegue comprá-lo porque outros que não têm indicação usam com o objetivo de emagrecer”, diz Meirelles.Ontem, O DIA procurou o medicamento em 16 farmácias do Rio, nas Zonas Sul, Norte e no Centro. O remédio só foi encontrado em uma farmácia no Leme, que tinha duas caixas. Nas demais, o medicamento tinha acabado ou não chegara.O empresário Franklin Lino, 63 anos, tem diabetes tipo 2 há três anos e precisa do Victoza. Ele não tem conseguido comprar o remédio perto de casa e já recorreu à Internet. “A insulina não estava conseguindo conter minha glicose. Eu tinha todo dia um pico de açúcar. Depois que troquei a medicação, a taxa de glicose está mais controlada”, disse ele, que usa o novo remédio com recomendação de um endocrinologista.